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SAIBA MAIS

  • Qual o objetivo de fazer um Check-up Clínico antes de iniciar a prática de exercícios?
    A principal indicação, neste caso, é identificar alterações que podem ocasionar algum risco à sua saúde durante a atividade física.
  • Como é uma consulta de Check-up Clínico?
    O indivíduo deverá ser visto de forma integral e de acordo com o perfil epidemiológico de cada um, ou seja, idade, sexo, nível de atividade física (sedentário, esportista ou atleta) e fatores de risco, serão direcionados exames laboratoriais e de imagem para uma avaliação completa cardiovascular e metabólica.
  • Quem poderá fazer o Check-up Clínico?
    Essa avaliação é importante ser realizada tanto para um sedentário que deseja começar com uma atividade física regular e/ou um treinamento, quanto para o atleta.
  • Qual a frequência de que devo fazer um Check-up Clínico?
    Em relação a periodicidade, o ideal é que uma pessoa saudável e fisicamente ativa mantenha uma periodicidade anual de avaliação. Caso o esportista já faça acompanhamento de alguma doença crônica (hipertensão artéria, diabetes, colesterol alterado, entre outras) é recomendado o seguimento em intervalos mais curtos (a cada 6 ou 3 meses, conforme a necessidade da patologia).
  • Quais exames são realizados em um Check-up Clínico?
    A consulta médica é o fator determinante na indicação dos exames. Os achados da anamnese e exame físico irão direcionar para uma avaliação de maior ou menor complexidade. Histórico familiar, doenças pregressas e o nível de treinamento do indivíduo também são importantes para nos orientar quais os melhores exames a ser solicitados.
  • Qual a diferença entre o Check-up Clínico e os exames realizados em academia?
    As avaliações podem variar entre as academias. Na maioria delas não há um médico para uma consulta uma consulta clínica detalhada e o rastreamento de doenças crônicas. As avaliações que normalmente são feitas, e de grande importância para a evolução e prescrição de um treinamento, são relacionadas aos testes de aptidão física e composição corporal, além do preenchimento de um questionário de saúde.
  • O que o especialista em Medicina do Esporte e Exercício faz?
    O médico especialista é capacitado para avaliar qual a influência da atividade física, do exercício e do treinamento sobre pessoas saudáveis ou doentes com a finalidade de prevenir, tratar e reabilitar. É um trabalho realizado em conjunto com profissionais da área de Educação Física e da Nutrição. Dessa forma, o paciente é orientado de maneira segura dentro de sua condição clínica à praticar exercícios que irão ajudar no controle e prevenção de doenças crônicas, auxiliar com o emagrecimento, aumento de massa muscular e melhora da sarcopenia.
  • Qual o melhor exercício que devemos fazer?
    O melhor exercício é, sem dúvidas, aquele que você conseguirá manter com uma rotina diária. E para manter uma rotina diária o exercício deverá proporcionar, além de resultados, prazer em ser realizado... Isso só será possível se for um esporte que você goste de fazer!
  • Qual o cuidado para pacientes com alguma doença crônica (diabetes, problemas no coração)?"
    Nesses casos, o treinamento deverá ser individualizado e supervisionado por um educador físico capacitado permitindo adaptar o exercício para as mais diversas condições clínicas, por exemplo: o portador de diabetes em uso de insulina deve ser capacitado e orientado para reduzir o excesso de açúcar para não fazer hiperglicemia e também perceber e corrigir as hipoglicemias durante o treino; pessoas com problemas no coração se beneficiam de um treinamento aeróbio supervisionado de leve a moderada intensidade.
  • Qual exercício é recomendado para o idosos com pouca massa muscular (sarcopenia)?
    O idoso sedentário é considerado um idoso “frágil” com risco de quedas, fraturas e, inclusive, com maior mortalidade e morbidade. Deve ser indicado e incentivado atividades supervisionadas de musculação para melhorar a força muscular além de exercícios de equilíbrio, auxiliando na qualidade de vida.
  • Qual atividade física é melhor para o paciente obeso ou com sobrepeso perder peso?
    A perda de peso é associada principalmente com uma dieta restritiva individualizada feita por um nutricionista, porém, mantendo as necessidades adequadas de vitaminas, minerais e macronutrientes. O exercício é uma ferramenta importante no processo de perda de peso pois mantem uma rotina saudável além de promover a longo prazo mudanças na composição corporal. Não há um exercício melhor ou pior... ter rotina e hábito é o melhor treino, atividade física deverá ser diária e progressiva. Ou seja, qualquer que seja o esporte escolhido o educador físico deve fazer um programa de adaptação para o mesmo: fortalecimento, cardiovascular, flexibilidade. Com a soma desse treino individual e específico com o emagrecimento promovido pela dieta o paciente alcancará o resultado ou meta que foi programada.
  • Qual o impacto do sedentarismo na minha vida e por que devo fazer exercícios regulares?
    O sedentarismo é prejudicial em qualquer idade. Uma criança que não faz atividade física e com hábito alimentar inadequado pode vir a ser um adolescente com sobrepeso ou obeso e com isso trazer consigo todas as complicações na idade adulta da obesidade: apnéia do sono, dislipidemia, hipertensão e diabetes, para citar algumas. Um adulto sedentário além da obesidade e suas complicações, terá uma perda de massa muscular mais acentuada durante envelhecimento e como consequência se tornando um idoso mais frágil, com menos mobilidade para as atividades do dia a dia, maior risco que queda e fraturas.
  • Por que tenho dor muscular após os exercícios?
    A mialgia, ou seja, a dor muscular após o treino é um sinal de que ocorreram microlesões nas células musculares devido aos estímulos de contração muscular provocados pelo exercício. Na pessoa destreinada isso pode ocorrer mais comumente, mas também se observa em treinos extenuantes e provas longas como maratonas.
  • Como saber se a dor muscular não é um problema mais sério?
    Quando associado a outros sintomas, principalmente febre, ou se dor muscular é recorrente com o esforço, mesmo em intensidades leves, é importante uma avaliação mais criteriosa para descartar quadros patológicos. Alguns medicamentos também podem desencadear dor muscular e fadiga com exercícios leves.
  • Como posso evitar ou amenizar a dor muscular pós-atividade física?
    Quem está iniciando a atividade física deve conversar com o educador físico para que ele reduza a intensidade do treino e sua progressão seja de forma mais gradativa. Se a dor for moderada a intensa é importante fazer um repouso da musculatura para a recuperação das microlesões. Lembrando-se sempre de manter a hidratação e ingesta adequada de vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas e gorduras que auxiliarão na recuperação muscular.
  • O diabético pode fazer exercício?
    Os benefícios da prática regular de atividade física são inquestionáveis. Da mesma forma, para os portadores de diabetes, que usam ou não de insulina, está cada vez mais sedimentada a indicação do exercício físico no tratamento da doença.
  • Quais a quantidade mínima de atividade física que o diabético deve fazer?
    As recomendações atuais indicam pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbia (caminhada, natação, corrida, bicicleta) de leve a moderada intensidade acumulados durante a semana, ou então, 75 minutos de atividades de alta intensidade; de preferência associados a exercícios resistidos (musculação) e de flexibilidade.
  • Quais os benefícios da atividade física para o paciente diabético?
    O exercício regular melhora a resistência da insulina, necessitando de menos medicações ou de doses menores de insulina para manter um bom controle, assim, diminuindo a incidência das complicações crônicas da doença.
  • Quais os cuidados o diabético deve ter para prática de exercício?
    O principal cuidado é em relação ao risco de hipoglicemia. O paciente deve ser orientado em relação as medicações que usa e se elas são medicações que podem ou não causar levar a queda de açúcar no sangue durante o treino.
  • Posso fazer exercícios mesmo já tendo complicações do diabetes?
    Atividade física também é recomendada mesmo quando o paciente já apresenta complicações crônicas da doença, porém, os exercícios deverão ser otimizados e individualizado sabendo-se que existem restrições e indicações específicas da atividade física para cada complicação (problemas nos rins, coração, nervos, visão, por exemplo).
  • É possível reverter o diabetes?
    Como conhecimento atual, ainda não é possível reverter o diabetes tipo 1. Já no paciente portador de diabetes tipo 2, que está associado ao sedentarismo e obesidade, em alguns casos, principalmente quando próximo do diagnóstico, a mudança radical no estilo de vida, ou seja, atividade física regular, alimentação saudável e a perda de peso significativa, o paciente pode voltar a ter parâmetros laboratoriais dentro da normalidade.
  • Quando o paciente diabético deve usar insulina?
    A insulina pode ser prescrita no diagnóstico, por exemplo diabetes tipo 1, ou após alguns anos de doença e tratamento, no qual esse paciente diabético de longa data evolui para uma falência secundária do pâncreas. Nas duas ocasiões, a insulina é utilizada quando o corpo (pâncreas) não mais é capaz de produzir a quantidade adequada desse hormônio.
  • Qual o valor normal que devo ter de testosterona?
    As concentrações de testosterona são variáveis entre os indivíduos. Os valores se alteram a cada hora, a cada dia e sazonalmente. Níveis de testosterona são afetados pela ingestão de carboidrato, concentrações de triglicerídeos, exercício, atividade sexual, estresse, existindo uma ampla faixa de normalidade das concentrações desse hormônio, além de não há “níveis normais” ajustados por idade ou por etnia.
  • Quando se deve fazer reposição hormonal?
    Antes do “quando” é importante entender o “porquê”. Muitos sintomas supostamente associados com baixa testosterona (fadiga e menos disposição, aumento da gordura corporal e redução do desejo sexual) são inespecíficos, além de incluem sintomas fisiológicos associados ao envelhecimento, mesmo com valores normais de testosterona. Identificado níveis baixos de testosterona e a associação com os sintomas descritos o tratamento poderá trazer benefícios para o paciente.
  • O que faz o médico Nutrólogo?
    O Nutrólogo é formado em Medicina que faz especialização (residência médica ou pós-graduação) na área de Nutrologia. Essa formação possibilita, além do diagnóstico de doenças associados à alimentação (deficiências ou excessos), também permite a prescrição de medicamentos quando se forem necessários. Habitualmente, o médico Nutrólogo trabalha em conjunto com o nutricionista, o qual é responsável pelo cardápio e dieta indicada.
  • Pessoas que não comem carne, como vegetarianos ou veganos, sempre terão déficit de proteínas? O consumo exclusivo de proteína vegetal atrapalhará seu propósito de hipertrofia?"
    Não. É absolutamente possível ter uma ingestão adequada de proteínas a partir de uma dieta com restrição de carne. As opções para fontes proteicas vegetais são as mais variadas e é importante sempre procurar fazer uma combinação desses alimentos para que se consuma todos os aminoácidos necessários, pois eles não estão disponíveis em apenas um tipo de vegetal. Feijão, grão de bico, lentilha, soja, quinoa, arroz selvegem, amendoim, dentre outros, são alguns exemplos de alimentos vegetais e com boa quantidade proteica.
  • Dietas com alto consumo de proteína podem fazer algum tipo de mal? Quanto consumo caracteriza excesso?
    Uma pessoa saudável precisa ingerir entre 1,5 a 2,2g de proteína por kg de peso por dia, com a quantidade variando conforme a atividade física diária, ou seja, um aporte proteico maior para aqueles que praticam mais exercícios. Alguns estudos indicaram que quantidades maiores que isso, chegando a 3,0g/kg/dia, podem apresentar algum benefício em esportistas ou atletas que praticam musculação, mas ainda não é um consenso. Problemas renais com dietas hiperproteicas são mais comuns em pessoas com alguma doença renal prévia ainda não identificada. A quebra das proteínas e a partir do metabolismo dos seus aminoácidos aumenta a produção de amônia, uréia e ácido úrico e esses compostos que, naqueles indivíduos com alguma alteração renal ainda não conhecida, poderão evoluir com alguma complicação nos rins.
  • Para os adeptos da prática esportiva – especialmente musculação – que querem ganhar massa muscular, qual alimento deve ser a maior fonte de proteína? Há riscos implicados nessa alimentação?"
    Independente da fonte proteica, toda proteína é quebrada em aminoácidos e são esses aminoácidos que exercerão o efeito de aumento de massa muscular desejado, quando associado a um treinamento adequado. Além do mais, o desenvolvimento de massa muscular não é somente vinculado a ingesta proteica, mas sim de um equilíbrio dos macronutrientes: proteínas, gorduras e carboidratos, dados na quantidade adequada, nos horários certos e com uma programação individual, de acordo com o treino realizado, objetivos a serem buscados e características individuais de absorção alimentar e tolerabilidade.
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